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Em geral, eles são separados em algumas classificações: industriais, domésticos, agropecuárias, agrícolas, entre outros.

Em muitos casos, estes efluentes provenientes de ações poluidoras, são despejados sem o devido cuidado no meio ambiente ou como na maioria das vezes: em corpos d’água, o que infelizmente, ocasiona na mortalidade de animais, proliferação excessiva de algas e o desequilíbrio do ecossistema aquático.

Estes danos não afetam somente a vida dos animais, mas igualmente a vida humana e como consequência, o risco de contaminação a doenças graves pode ser desencadeado.

A partir dessas informações, desenvolvemos este material a fim de manter empresas bem informadas sobre como funciona o método de tratamento para efluentes, bem como o equilíbrio entre a fauna e nós, seres humanos.

Para iniciar o procedimento, são utilizados alguns parâmetros para avaliar os efluentes, como o nível de sólido em suas diversas frações, cor, turbidez, temperatura, potencial hidrogeniônico (pH), demanda química de oxigênio (DQO) e demanda bioquímica de oxigênio (DBO).

A partir disso, ocorrem as etapas dentro do processo de tratamento de efluentes, conheça-as:

Pré Tratamento

Este primeiro passo dentro do tratamento, consiste em sujeitar os efluentes ao processo de separação de sólidos, são utilizadas duas diferentes sequencias: o gradeamento e a desarenação.

Gradeamento, é realizado por grades metálicas que funcionam como uma barreira para os sólidos, que por sua vez, acabam sendo detidos por este material e a partir daí, retiram-se os sólidos de maiores dimensões. Este processo oferece maior segurança aos equipamentos das estações, já que devido ao tamanho dos resíduos, pode ocorrer danificação nos dispositivos ao longo da unidade.

Desarenação, nessa etapa, os grãos de areia vão para o fundo do tanque, pois são mais pesados, já as matérias orgânicas vão para a superfície. Este processo tem a função de remover os flocos de areia através da sedimentação, bem como conservar os equipamentos.

Tratamento primário

O tratamento primário dá-se através de processos físico-químicos, buscando remover os sólidos em suspensão e sedimentáveis, materiais flutuantes, matéria orgânica e ajuste de pH.

Este processo constitui diversas etapas:

Começa da inserção de produtos químicos nos efluentes para neutralização da carga. Em seguida, ocorre a floculação do efluente – agrupamento das partículas poluentes para a próxima etapa. Por fim, a floculação, tem-se a decantação primária que ocorre a separação do sólido (lodo) e o líquido (efluente bruto).

Esta é uma etapa importante no tratamento, pois inicia-se alterações das propriedades poluidora dos efluentes. Caso após essa parte do processo o efluente estiver de acordo com os padrões almejados, poderá ser lançado no corpo receptor. Caso contrário, deverá passar por um segundo tratamento.

Tratamento secundário

O tratamento secundário, dá-se através de processos bioquímicos, operam na composição de matéria orgânica suspensa e na dissolvida na água que resultam em gás carbônico, material celular e água. Mais especificamente, objetiva remover resíduos da etapa anterior.

Os processos ocorrem, principalmente, da degradação biológica de compostos orgânicos bem como a decomposição de carboidratos, lipídios e proteínas em compostos mais simples como H₂O, CO₂, NH₃, CH₄, H₂S, entre outros. Todo este processo é conduzido através de micro-organismos.

Após essa segunda etapa, o efluente passa por monitoramento a fim de buscar o resultado para ter a sua volta ao corpo receptor.

Diante disso, ainda existe a terceira e última etapa. Nela, o efluente chega com aproximadamente 95% livre de poluentes.

Tratamento terciário

Após a segunda etapa, a água já pode retornar aos recursos hídricos. Contudo, o efluente pode passar por mais uma etapa de tratamento a fim de ser reutilizado para fins não potáveis como lavar ambientes – calçadas, entre outros, pois mesmo após este processo, é possível conter elementos como nitrogênio e fósforo.

Saiba ainda, que essa reutilização é importante para a escassez de água.

Essa operação pode consistir em diversas etapas que dependem do tipo de poluição do efluente e do grau de depuração que se deseja obter, entretanto o tratamento terciário serve para remover as substâncias citadas anteriormente – nitrogênio e fósforo, além de compostos tóxicos e contaminantes específicos e desinfecção, através de técnicas de filtração, ozonização, cloração, osmose reversa, entre outras.

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